Resolvo andar para observar.
Admito que buscava inspiração, ok, também confesso que foi minha solução para aguentar a ansiedade de te encontrar mais uma vez.
No começo minha decisão mostrava-se duvidosa. Relutei até chegar na esquina, pensei em voltar diversas vezes e tenho que revelar que só não o fiz, pois por força do hábito peguei as chaves da casa da mamãe.
Você provavelmente dirá que eu só preciso prestar atenção aos chaveiros. Mas é complicado. E você sabe como sou rebelde, contrario a mim mesma e acabo sem seguir o caminho mais fácil.
Paciência. Sim é extamente isso que nos resta=)
Para melhorar ainda mais o celular vibra. Você me avisa em poucas linhas que demoraria um pouco mais. Sem mais alternativas sou guiada pelo azar.
Sem que planejasse sou presenteada com uma brisa fresquinha. As palmeiras dançam a mesma melodia que embala meu cabelo. O sol avisa mansinho que tem planos de ir embora. Estendo a tolha e brinco de decifrar desenhos entre as nuvens.
Tudo parece parte de um daqueles relatos do século passado. Mas como no cinema clássico, não existem casualidades. Há espaço no entanto para “causalidades”, sim havia uma explicação.
Uma flor passeia pelo meu rosto e eu finalmente te (re)encontro. E tudo vira pano de fundo; moldura para teu sorriso; para a minha alegria de poder fazer parte da polaroid do teu dia-a-dia.
Romina Cácia
3 comentários:
Adoro essas situações que vc põe aqui... mto cheias d cumplicidade, verdade.. adoro o seu ponto de vista sobre as coisas, vc consegue ser romântica sem ser piegas.
...
É minha amiga!!! =D
bjokas, saudades..
que legaaaaaaaaaal! ;)
heheh
bjao
saudade!
Tão bonitinho o que vc escreve,é bem você e suas visões de mundo.Continue. =D
bjo
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