segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Desejos de ano novo



Eu não quero nunca mais me acostumar com a vida. Desligar o automático e permitir as sensações [mode on]

|Romina Cácia|

Ilustração de Samara Medeiros

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Com destino a...


Entre uma de suas conexões conseguiu finalmente revê-lo. Sorria com os olhos, as mãos, a boca, os braços... Entregava-se como se aquele momento não fosse nunca ter fim. Um quarto de hora não resolvia, mas aliviava a saudade.



|Romina Cácia|

Imagem daqui

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bilhete para Juddy

Sim,querida ,eu admito que é verdade... voltei a repetir antigos erros. Pra mim eles são novos, mas eu tenho consciência do preço de sempre. Sei que há uma possibilidade bem maior de me ferir agora, mas eu tenho tentado esquecer minha autodefesa. Estou começando a querer dar saltos sem me preocupar com a aterrissagem. Confesso que tenho buscado administrar fusos e desafiar a racionalidade. Assim sem muito trabalho uso a imaginação como lupa e sonho com hortelã, corro com café, fecho a cara com feijão, transpiro com paixão e sufoco com pavor. Tá, e daí se ele não quiser ser meu menino?! O sorriso anda mais fácil. Resolvi cometer a mais gostosa das travessuras. “Rendi-me a mim mesma”.


|Romina Cácia|

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Se algum dia lhe disserem que fui acometida por um mal súbito, não se engane. A ansiedade sempre esteve aqui.

|Romina Cácia|

imagem daqui.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Lilian


Ela não era santa, não vai ser a saudade que vai me fazer esquecer ou ficar cega. Tinha o dom para me tirar do sério, me irritar e a querer bem longe, mas nunca quis que fosse tão distante assim. Nossos encontros eram datas marcadas no calendário e um amor em comum nos unia. Não sei se sofro por mim, por ela ou por esse amor que eu tenho certeza que agora chora. Tenho uma sensação estranha. Não posso dizer que foi bem feito, que ela mereceu... muito menos que não era previsível.

Lembro dos seus extremos, da naturalidade para o “insano”, da delicadeza em momentos inesperados que nenhum de nós ousou algum dia pensar que passasse por ela. Queria um “além” que não se entendia.

Vi magrela, vi mulher, vi moleca, vi apaixonada e jamais a verei em minha idade de agora, assim como não será possível que a veja passar pelo que agora passo.

Éramos um oposto quase igual, talvez fôssemos iguais e apenas tivéssemos disfarces e fantasias difrentes. Eu sinceramente não sei. Eu sei que eu gostaria que não fosse verdade. Que as manchetes e os boatos fossem mentiras ou mais um dos produtos da minha imaginação. Eu lembro do nosso amor e sofro. Nosso único elo agora tão distante... Não é justo sofrer, fazê-la ficar assim. Dói.

Dizem que talvez gostasse de cada coisa a seu tempo, que tivesse sua maneira especial de sentir-se à vontade, que a teimosia era uma forma de fuga, assim como a preguiça a sensação de estar desligada de tudo. Não sei se era inocente ou pura, apenas que se afogou em desejos que nunca saberei descrever.


|Romina Cácia|

sábado, 15 de agosto de 2009

Panorâmica

Não sei porque insisto em te colorir se te vejo em preto e branco. |Sou tão monótona e limitada assim?| Ao contrário, você tem tantas tonalidades que me sobra indecisão sobre qual cor escolher para tentar te pintar. |Agora você me deixou confusa.| Você que tem o dom natural de me confundir. Teu sim nunca extermina a possibilidade de um não, além de flertar com um talvez. Eu me perco na imensidão da infinidade de opções entre teus vazios. |Infinidade? Eu não sou um retrato preto e branco? Você que começa a me confundir agora.|

Ela tira a sandália, sai arrastando a barra do vestido e senta. Ele serve-se de mais uma dose. Observam-se sem cruzar olhares. Ela acaricia algumas teclas como se tivesse a intenção de tocar algo. Ele suspira e se aproxima. Larga o copo em cima da mancha que virou seu porta-copos personalizado e toca uma música que inquieta. Mal pressiona a última tecla e recomeça.

Você é preto e branco, pois nem quando deseja consegue ser óbvia, direta. |Você não se gabava por apreciar o que fugia do comum?|

Ela sabia exatamente o poder de suas provocações . Ele também conhecia e por isso sorriu com o canto da boca. Pronunciou algo num idioma que ela nunca aprendeu a reproduzir, mas que sempre teve o poder de afagar sua alma e seu ego. Então tentou-lhe explicar.

Você é preto e branco porque aparentemente não guarda muito mistério. Porém essa primeira impressão se esvai quando se tenta ultrapassar a superficialidade do contato. Mesmo assim ainda é difícil te “revelar”. O que de longe parecia apenas preto e branco vai se transformando em infinitos tons de cinza com a intimidade. A incerteza que você me provoca é teu jogo entre luzes e sombras. Você é de uma riqueza de tonalidades que eu não me julgo capaz de tentar decifrar apenas com nanquim. Por isso acabo tolamente tentando te caricaturar através da minha aquarela, mesmo sabendo que é ingenuidade minha acreditar que seria possível reproduzir no papel as intensas sutilezas tão próprias de tua dança entre a presença ou ausência de luz.

Ela sorriu e tentando não se envaidecer o convidou para compor consigo o próximo ato.

|Você me daria o prazer de mais uma dança?|



Romina Cácia

P.S. Ilustração roubada do blog da Luyse.


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ça va?

Sim, eu inventei de tentar aprender francês e, ao contrário do que eu esperava, tem sido uma experiência apaixonante. Mas não é sobre isso que vamos conversar hoje. Esse é apenas um sinal de fumaça para avisar que o blog não foi abandonado. Tenho passado por um período um pouco confuso nos últimos meses e não tenho produzido ou pensado em coisas interessantes pra expor por aqui. Até pensei em abrir um parêntese e falar sobre o cotidiano já que a ficção anda me deixando na mão. Fiquei com o pé atrás, na verdade, continuo. É fato que o objetivo do blog no início era contar sobre o dia-a-dia no velho mundo, mas depois eu me rendi aos prazeres da vaidade literária. Daí que eu resolvi não ser mais um diário. Nada contra, leio vários e gosto muito. No entanto, não sei se vale a pena ficar falando pra todo mundo o que anda acontecendo no misterioso mundo rominicaciano. As portas estão sempre abertas, porém poucos se atrevem a ultrapassá-las. Por isso, por enquanto vou ficando naquele silêncio tagarela que ensurdece. Não é um ponto final, apenas reticências; agridoces intervalos até o próximo ato.

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Sobre o direito de ser sincera e não mecânica

Relutei, mas decidi que seria válido comentar. Se existe algo que me deixa puta da vida é quando alguém pergunta como você está sem interesse algum em saber a verdade. De repente você não tem mais o direito de ser sincera. Quer dizer, até pode se arriscar, agora se vai ser escutado é outra história.

Meu último companheiro de apto em VLC tinha esse defeito, sempre que nos esbarrávamos ele perguntava como ia tudo e eu algumas vezes inventei de querer responder algo além de "bem". Não importava se eu mandava um "... muito bem porque consegui um emprego em tal lugar" ou " ... confuso por conta do fim de um namoro"; a reação era a mesma: ele continuava o que estava fazendo e não se preocupava em ao menos fingir que escutava o que eu estava dizendo.

Não estou querendo que a partir de agora sejamos psicólogos de cada um que nos cerca, apenas peço o direito de ser sincera. Talvez por querer tanto isso de volta eu muitas vezes esqueça o protocolo do "Oi, tudo bem?". Não é apenas falta de jeito com rituais pré-moldados, porém respeito com quem converso. Quando pergunto estou realmente querendo saber como alguém está e disposta a querer escutá-lo. Sou programada para sentir e não apenas reproduzir scripts alheios.

|Romina Cácia|

terça-feira, 26 de maio de 2009

Hoje

Hoje eu acordei tão feliz que até o que mais me irrita fez com que eu sorrisse

Cantei do início ao fim a música que não suporto nem a introdução

A água da chuva fez com que a sandália afrouxasse justamente onde mais aperta

As poças d’água apenas impulsionavam os saltos proporcionados pela leveza do bem-estar

As pedras entre cada uma delas ajudavam a improvisar uma coreografia que me lembravam quão desengonçada eu sou; e por isso gargalhei

Sim, é claro que eu não estava sozinha

Eu tinha a mim




Eu encontrando diversão durante minhas 14h de espera entre um voo e outro.

Dá pra ver meus cabelos ao "vento" ? hehe


Romina Cácia


domingo, 17 de maio de 2009


te ouvi nos fones , o coração gritou tanto que eu fiquei surda.

Quatro paredes já não eram suficientes. A dor tinha se expandido, muito. Precisava sair, mas para onde? O sufocamento provacava uma sensação de dormência, queria sair, queria ser percebida, amada, saber para qual lugar ir. Já não tinha planos ou conseguia pensar nos antigos sonhos. Sabia que podia e devia ir além, apenas não sabia como. Precisava de ajuda, mas os gritos eram abafados. Bebeu do choro, ficou inchada como qualquer um que morre afogado, mas continuou imperceptível. Não queria ser transparente, buscava o reconhecimento e não o anonimato.

Já não aguentava dublar a própria vida, bem que poderiam ter escrito isso em sua lápide. O tempo apenas catalisava a dor e a angústia.



segunda-feira, 13 de abril de 2009

Do you need anybody? I need somebody to love here, there and everywhere...

Porque os mocinhos de Liverpool adoram me ninar de vez em quando....



Daqui a pouco...



"Tenha relógio sem ponteiros (...)Durma quantas horas puder por vez(...) Escute o que diz seu coração e ignore-o quando convier. Faça sempre o que der mais prazer"
Jamais pensei que o logo fosse ser tão já. A verdade é que eu jamais pensei que ele algum dia fosse existir. E quem me garante que existirá?
Minha única certeza é que valia a pena segurar tua mão pelo insano desejo de uma deliciosa lembrança. Assim o fiz. Dancei a valsa no descompasso do previsto. E nem vale a pena querer racionalizar, as sensações foram mestre-guias...
Sem aviso prévio você vai aparecer outra vez. Nossos rostos vão se esbarrar pelo corredor. Dessa vez sou eu quem vai te olhar primeiro. Desfilarei motivos sem pudores para uma próxima dança. Em pensamento, é claro. A verdade é que ficarei calada e no máximo te sorrirei com os olhos.
Depois da madrugada talvez a gente converse. Eu então vou te pedir para sair dos holofotes. Não é pela timidez é pelo aconchego do escuro. Elaborarei teorias e você insistirá em tirar meu vestido. O cansaço te consumirá e você talvez durma ou resolva transformar meu monólogo em diálogo. A verdade é que você vai contrargumentar com golpes baixos. Vai me olhar daquele jeito que me deixa sem graça, quase como se estivesse me despindo com os olhos. O que me assusta não é ficar sem roupa, mas o striptease dos meus medos que você consegue provocar. Vou ficando nua, sem nada do que me paraliza. Apenas sinto. Sou.
Antes do bom dia te rapto. Não adianta insistir, você vai sim vir comigo. Pego o carro e te trago exatamente para cá. Nesse mesmo ponto onde planejo um sequestro relâmpago veremos o sol despedir-se do mar e ir passear até se reencontrarem mais tarde. Nesse instante você me acalenta com seu olhar que pergunta "E se..."
Agora a maré começa a banhar o solo desse corpo de dúvidas. Netuno me ajuda a lembrar da pergunta que me inquieta e inspira . Você vai me convidar para dançar?
Romina Cácia
p.s. Imagem roubada dos rabiscos da Luyse.
p.s.2 Trechos da letra da música Sexta-Feira do Biquini Cavadão.
p.s.3 Alguém me ajuda a configurar esse negócio pra ficar com espaços!!!

JustificAtividade

Porque no brilho do olhar eu enxergo algo que me pede para ter paciência. Porque o impossível diz que não há motivos para não acreditar no além do agora. Porque uma parceria deliciosa está pronta para ser construída. Porque a gente ainda vai fazer muito o outro sorrir. Porque da próxima vez, sou eu quem vai deixar você sem voz. Será um prazer deixá-lo me fazer ficar sem palavras.

Romina Cácia

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Chronos nada racional




Ainda estou arrumando a bagunça do lado de cá. Daí que no meio do caos bateu uma saudade do meu gaúcho preferido e resolvi revisitá-lo. Como sempre ele me deu um abraço generoso através de suas palavras.

Olhei, com reservas, hesitante, com aquela vontade de convidar para um café, tomar um porre ... Invadiu-me um súbito desejo de ser fumante só para poder pedir-lhe um cigarro. Dei meia volta e o escutei susurrar:

"O tempo é mais pressentimento do que lembrança"
Carpinejar

Romina Cácia

Imagem roubada daqui.

terça-feira, 31 de março de 2009

A boa de abril...


Bem, eu não suporto a idéia de um mês sem nenhuma linha por aqui. Esse está difícil por zilhões de motivos. Mas só pra rir do final das águas de março lá vai a boa do 1º de abril.

Amanhã, extamente no memso momento em que eu colo grau como jornalista, o Supremo ou seja lá quem seja, decide se meu diploma vai servir ou não pra alguma coisa (se será obrigatório tê-lo para ser jornalista). E pra dar aquele toque de cereja no topo do sorvete, tudo isso acontece num primeiro de abril. Parece mentira?!
Romina Cácia
p.s. Imagem roubada daqui.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Autodiagnóstico


Tem gente que diz que tenho memória de elefante. Eu discordo. Defino-me como uma pessoa completamente desmemoriada. Vivo repetindo coisas que acabei de fazer e ainda perguntando se já fiz . Então rebatem com observações minhas sobre coisas que a maioria das pessoas não lembrava ou tinha percebido.

Admito que sou ótima em fotografar detalhes, mas péssima em enxergar o que está mais do que óbvio na minha cara. Sim, isso vale para tudo. Se você quiser ajuda para encontrar algo em meio a bagunça inquietante ou para lembrar algo que alguém demonstrou em espaços fragmentados entre uma emoção e outra: eu sou uma ótima companhia.

Agora se você me perguntar o que vesti na terça, qual passo vem depois na sequência recém-passada pela professora ou pedir para pegar algo que está a minha frente, lo siento, sou terrível.
Não é culpa da miopia ou desinteresse por você, é pura distração. A psicologia tem teorias interessantes sobre esse minha memória sensorial, ou seja lá como chamam. Com todo respeito aos profissionais, tomo a liberdade de me autodiagnosticar.

Tenho compulsão por fotografar fragmentos visuais entre sensações.

Verdade seja dita, às vezes me escapam alguns fotogramas, mas a sutileza de cada impressão é instantaneamente registrada a cada quadro que o olhar imprime com o químico do sistema nervoso central.

Talvez seja por isso que uma amiga tenha comentado essa semana sobre uma ligação que meus textos tem : imagem-sensação-palavra. Provavelmente seja essa a razão que faça com que alguns textos sejam tão difíceis de escrever. A imagem existe para todos. Mas eu preciso do olho mecânico das sensações para registrar cada uma delas. A escrita é minha revelação (ou impressão) sobre todo o processo de captura e requer cuidados para que os negativos sejam aproveitados de maneira adequada.

Entre suportes usados, um dos que dificilmente me abandona é a memória olfativa. Ela é quase automática e independente. Mas às vezes esse auto-controle dela me traiciona. Há fragâncias que simplesmente me trazem sensações e eu não consigo explicar o motivo. Tem um cheiro docinho que me lembra infância, não sei por qual razão, não lembro, mas lembra. Existe um perfume que me corrói toda vez que se aproxima, cheira a culpa. Um dos meus preferidos é algo parecido com cheiro de mato, mas não aquele que a gente está acostumado. Aparece vez por outra e tem um poder maravilhoso de me fazer sentir sensações gostosas que me acalmam. Também não entendo a que está ligado, mas desconfio de algo com infância.

Semana passada chegou um dos meus últimos livros que vai servir como base teórica para meu TCC. Não encontrei aqui em João Pessoa e meu pai pediu que um amigo que mora em Recife procurasse por lá. Como um gesto "transbordante" de afeto, o amigo de longas datas enviou o livro empacotado por um papel de presente vermelho. Também havia um cartão, claro que com mais uma versão para o meu nome: Rumínea Kássia. Mas com isso eu já estou acostumada.

No entanto, a memória olfativa foi aguçada. Fui correndo abrir o tal pacote prevendo o prazer de sentir o cheiro do papel do livro, mas havia algo a mais no meio do caminho. Nada foi mais forte que as lembranças que o cheiro que o papel vermelho exalava. Todas as memórias foram instigadas e não deu outra: era cheiro de novo. Não só porque era um produto novo, mas devido ao fato de papel de presente sempre estar envolvido em momentos de passagem para o novo em minha vida. Não são todos, mas alguns tem sim esse aroma que enebria.

A lembrança que eu tenho dos meus aniversários além do cheiro dos balões é a do perfume dos papéis de presente. Todo ano minha mãe também encapava meus livros com papéis de presente. É estranho, mas eu sinto no aroma desses papéis a possibilidade do novo, da mudança. Como se houvesse a chance de começar a sentir novos cheiros e a desenhar novas memórias a partir dali.

O livro é ótimo e tem ajudado, mas nada foi tão sedutor quanto o sabor do cheiro do novo.

Romina Cácia

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Oriente-se



Medito através de meus sonhos


Acordo entre seus pontos e vírgulas


Publico suas exclamações aqui







Romina Cácia
p.s. Imagem roubada daqui.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Eterna dúvida

Não sei se a escrita acalma ou inflama meu desejo.
Que seja gula ou a incerteza gerada pela dúvida.
Só sei que penso
i
m
p
a
c
i
e
n
t
e
m
e
n
t
e


com meus poros de



D E S E J O

pelo pecado,
em VOCÊ!
Romina Cácia

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Só quem sonha acordado vê o sol nascer" - Bom dia, apaga a luz, por favor.

Antes de começar a ler, aperte shift e depois dê um click aqui .


Guardei minha roupa suja para sentir teu cheiro.


Acabei te encontrando transpirando em meus poros e no gosto da minha boca.


O café murmurou carícias e me fez sorrir desse nosso estranho código.



Se tudo se reconstrói após uma boa noite de sono, admito estar ligada por nossos fusos anti-horários.


O clima nunca foi tão agradável como o calor de teus (a)braços.


A lembrança é o presente de cada dia, mas a lua já não está mais cheia.


Por isso...


Beije-me com seu sorriso.


Despeça-se com uma canção.


E apaga a luz, por favor.


Bom dia!


Romina Cácia


Imagem roubada daqui.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Interessante como vez por outra acontecem coisas nessa vida que desafiam até minha fértil imaginação. Adoro ser surpreendida e viver situações que valem muito mais que minhas aventuras em terceira pessoa . Às vezes a realidade dá uma rasteira na ficção e a imaginação dança harmonicamente com a memória; o corpo pulsa e decide seguir o contratempo da mão que convida; e só me resta a sinestesia do teu olhar que insiste em sincronizar meus sorrisos.

Romina Cácia