terça-feira, 29 de abril de 2008

Piadas da redação

Já faz tempo, mas não custa nada lembrar.


Fim do expediente numa tarde de sábado. Perguntam-me pela quinquagésima vez de que parte sou do Brasil. Explico, mas é claro que ninguém entende. Pra economizar saliva adotei a tática de que moro numa cidade que fica na mesma região de Salvador. É a única maneira deles aceitarem e ficarem calados.


Um dos carinhas super animados me diz que tem uma camisa do Coritiba, pois seu tio havia trabalhado em sei lá onde no meu país. Entusiasmado ele pergunta se o tal time estava na primeira divisão. Sou sincera e respondo que não sei. Ele me olha com uma cara de indignação...

"Como assim você não sabe?"


Incrível como as pessoas ainda não percebem que eu estou ali só por acaso...


Pra não amolar muito lá vai o resuminho do que rolou no final. Tem que ler sorrindo, não foi chato.


-Como assim uma brasileira que não entende de futebol?

-Você tem que ensinar samba pra gente.

-O clima tá melhor pra vc agora, né?


Euzinha:

-Pois é, sou brasileira, não entendo nada de futebol, não sei sambar e não suporto o calor que já tá fazendo só com 26 graus.


Eles:

Como assim? De que país vc é? Tem certeza que é brasileira? Desconfio que você seja na verdade, austríaca.


E todos começamos a rir.


Abaixo estereótipos! O pacote vendido como brasileiro aqui é tão limitado... ô povim sem criatividade... Td bem, mesmo aqui pouco conheço sobre eles. E admito que sempre pensei que se alguém comprasse alguma camiseta de time sempre escolheria uma equipe mais famosa.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Uma oferta imperdíve!l



E quem não lembra do clássico 8 bolas por 1 real?
Romina Cácia



Desafio quem me diga que nunca comprou pelo menos uma vez ... Eu adorava! Aproveitava principalmente quando estava na casa da minha vó. Sim, o carrinho com a promoção perfeita atravessou fronteiras estaduais.

Ontem pela tarde escutei algo que me fez recordar o saudoso carrinho. Lá vai a tradução meia-boca:

"Olha o batateiro, chegou o batateiro... 10 quilos de batata por três euros!"

Não me aguentei, comecei a rir e a recordar um pouco daqueles momentos vividos entre um carrinho e outro... Mas deixei pra lá.

Hoje me surpreendi com um super saco de batatas na cozinha. Meu companheiro de apê havia comprado a oferta imperdível. Ele também explicou que isso é quase como uma característica histórica. Os ciganos roubam das hortas e saem por aí vendendo por esse precinho irresistível. No verão a versão é refrescante e doce: melões e melancias =)

Fritas, cozidas, como acompanhamento ou prato principal... batata aqui é como nosso feijão: essencial!



E viva a tecnologia como arma contra aulas chatas e tediosas...

Romina Cácia



Eu juro que eu tentei prestar atenção....





Aquí quase ninguém mais usa papel. Mas isso não faz com que as aulas fujam do antigo fardo de serem chatas . Como diria uma amiga, a didática é algo raro nesse meio da comunicação. É verdade, isso vai além de fronteiras.

Pois bem, cá estou eu a falar sobre abrobrinhas enquanto minha querida professora está ali na frente lendo uma suuuuper xerox e projetando resumos sobre elas. Do lado de cá, uma maré de PCS cujas telas projetam jogos, janelas de msn, fotos, enfim, tudo menos o word. Ok, como toda regra precisa de exceção para ser verdade, vejo três telas com o word.

Isso acontece sempre que algum professor diz que não fará prova, apenas teremos um “senhor” trabalho para entregar. Se fosse aí faltaríamos, aquí como ela usa “práticas surpresas” para garantir nossa presença, usamos o querido computador como meio de fugir do tédio.

E se o algumas palvras aparecem estranhas, lo siento, o corretor aquí não reconhece meu português e insiste em colocar acentos onde eles não existem.

domingo, 27 de abril de 2008

Flerte "Redial"

Romina Cácia


Ok, eu admito, o trocadilho ali não ficou muito bom. A idéia era brincar com "flerte fatal" do IRA!, entretanto...

Ando bem perdida no meio de tantas coisas por fazer e estudar. Explicado portanto meu desaperecimento brusco. Nunca tive uma continuidade muito boa pras publicações e, acredite, isso em nada me agrada.

Pra tentar me redimir um pouco, resolvi fazer "publicidade gratuita" de alguns blogs que me são caros. Claro que cada um carrega seu grau de intensidade, logo entenderás.

Eis o espaço para a confissão: ando flertando com a internet. E quem não me conhece se indagaria sobre o motivo da confissão. Explico.

Sempre tive pavor a tudo relacionado a rede. Não tenho paciência para ler na tela, me custa digitar e lembro que escrever flui mais fácil. Resumindo, só usava o PC pra digitar trabalhos, verificar mails e olhar o orkut. Acho que tenho o "ranso" de alguns amantes do de outrora... Ninguém talvez bote muita fé nisso, mas nem o google bombava tanto assim.

Fato é que desde que tive que comprar o laptop por conta da universidade, venho estreitando mais o vínculo com o mundo que tanto me apavorava. Meu quarto sempre teve TV, por isso foi necessário descobrir sites para baixar alguma coisa visual, leia-se filmes e seriados. Fui chegando aos pouquinhos, ainda preciso aprender a usar ferramentas simples como o google.

Tem pouco tempo que consegui baixar minha primeira música. Vivo tendo pequenas alegrias que qualquer pessoa normal já teve há alguns anos, quiçá décadas. Vou engatinhando, com passos lentos e ambiciosos=)

Acho que criar o blog foi um passo importante. Fez com que eu me aproximasse de outros que por sua vez te levam a diversos caminhos e sem querer o vício vai se formando.

Também descobri a riqueza do youtube há minutos, por assim dizer. Como assim se encontra de tudo ali? Por falar niss, assistam Irritando Feranda Young, muito bom.

Ok, tenhos os olhos de admiração e alegria de uma criança que acaba de ganhar um briquedo novo.

E como prometido anteriormente e sem mais delongas sobre meu mais novo flerte e seu leque infinito de possiblidades; alguns "amigos" pra passar bons momentos até meu próximo post.

Bem, esses são apenas alguns, minha lista é gigantesca. Também aceito sugestões, ok?

Beijos e até o próximo contato.

sábado, 26 de abril de 2008

Cativeiro cativado

Estava eu a passear pelos orkuts alheios quando encontrei a seguinte frase:

"Adora dançar Chopin, requebrar com Coltrane e porque não, chorar ao som de Gotan Project".

Ok, seria apenas um fragmento qualquer destinado a uma pessoa pra lá de especial pra essa anêmona. Mas a questão é que ela teve o poder de desencadear uma locomotiva de sensações em mim. Vai dizer que nunca aconteceu com você de algo lhe fazer pensar sobre um turbilhão de coisas que nada tinham que ver com o remetente?

Minha locomotiva foi looonge. Teria assunto pra mais de um post. Não sei ainda como vou organizar meus pensamentos...



(DES)CONHECIDOS
Romina Cácia




Um post dedicado a moça do xale, ao aspasplágioaspas, ao mundo geove e a tantos outros que tiveram passagem não resevada, mas eternamente marcada.


É estranho pensar como algumas pessoas com quem você mal conviveu possam estar sempre tão presentes em sua vida. Não falo daqueles amigos que a distância ou o tempo trataram de afastar. A ordem talvez seja inversa. São pessoas com quem você mal trocou palavras, quiçá olhares, mas que sem querer entraram pelos laberintos que levavam a você e te cativaram.

E o mais estranho nisso tudo, é que mesmo depois desse ato de "cativeiro cativado" o contato continuou como outrora, nulo. Quer dizer, quase nulo. Não é porque não se tem um contato contínuo que se deixa de existir. Nossos contatos beiram ao "sobrenatural". Sim, entenda o "natural" como conversas em intervalos não tão longos, independentemente de qual seja o meio utilizado e desprezando a necessidade de algo presencial, por assim dizer.

Seria talvez o prazer de deliciar a inércia de (des)encontros que proporcionaram momentos do cotidiano que em nada pulsaram além do trivial o nosso elo? A verdade é que eu não sei. Apenas entendo que de alguma maneira nos mantemos em sitonia e a escala entre um oi e outro nada importa frente a oportunidade de fingir que o mundo deu algumas voltas desde o nosso último esbarrão.

Ah, a frase roubada é destinada a moça do xale. Pessoa com quem convivi por horas, mas que eu sei que tem tudo a ver com a decrição lá de cima.

domingo, 13 de abril de 2008

Modo de vivir español








Muito já se conhece sobre aquele tal "american way of life", mas ninguém nunca me avisou sobre "el modo de vivir español"...




  • O dia começa a partir das 10.

  • 8 horas? só se for da tarde/noite, mais cedo é madrugada.

  • Exatamente, não existe uma linha muito fixa que determine o limite entre a tarde e a noite e isso independe de estação.

  • Aqui eles almoçam antes de comer. Almoçar tem o mesmo significado q em português, só q eles chamam almoçar um lanche mais reforçado q se faz antes da "comida", que seria o nosso almoço. E só pra efeito de nota o café da manhã deles é bem fraquinho.

  • Por falar em almoçar, eles almoçam entre 14-17. E claro que nesse horário niguém trabalha por aqui. Tudo está fechado! Tudo mesmo.

  • Tudo começa a funcionar pelas 10 e fecha às 14. se vc tiver muita sorte volta a enconcontrar funcionando às 17h, caso contrário... só no outro dia.

  • E no meio disso tudo vc esbarra com a contradição de ter que "madrugar" pra iar ao banco, afinal,esse é o único lugar q funciona das 8 às 10:30.

  • Todos e tudo será traduzido. Esqueça o príncipe William, na Espanha o mais velho do príncipe Carlos se chama Guillermo. E se por acaso eles resolvem adotar algum termo em inglês... temperam com todo o sotaque espanhol...lembra da cobertura do sorvete? Aqui é sirope.

  • Sair pra "farrear" é permitido e incentivado a partir da quarta.

  • Todas as aulas só começam depois de 15 minutos do horário que está marcado, mas se todo mundo sabe disso.. pra que serve mesmo?

  • A vida etílica é algo muito importante. Pra ser bem "aceito" é preciso acatar a decisão de viver "entre copas e tapas", bebendo e comendo aperitivos o tempo inteiro. E jantares são sempre bem vindos, com álcool, é claro.
  • Também há sempre desculpa para tomar um café. A desculpa de um café é sempre muito bem-vinda e apreciada pelos hermanos, mesmo que na realidade eles tomem qualquer outra coisa, menos café.
  • Eles não são nada religiosos, mas adoram relembrar as "tradições" para fazer do dia de cada santo feriado e motivo de comemoração.
  • Eles não usam ml e sim cl pras bebidas.
  • Lembra que a gente morre de vergonha quando tem o nariz escorrendo ou qualquer coisa do tipo? Pois eles assoam(é assim que se escreve, alguém me ajuda, plis!!) o nariz xom toda força do mundo em qualquer lugar. Sem vergonha alguma.
  • Também cospem, ou como diria a mamãe, escarram por aí sem problemas. As calçadas não são das mais agradáveis, até pq eles tbm nao têm o costume de recolher a caca do cachorro. E eu nao sei como, mas td mundo aqui tem cachorro, enormes diga-se de passagem. Como eles vivem em apartamentos já que eu nunca vi uma casa aqui é uma outra história...
  • Nas aulas eles nem olham pros professores direito apenas copiam o q ele fala e isso quer dizer TUDO mesmo. Se duvidar até o espirro do querido mestre.



Vou adicionando de acordo com a minha memória...

E se...



E se o que te fizesse respirar fosse justamente o que te roubasse o fôlego?
Se o que te traz o sorriso mais belo te regalasse também o interminável pranto?
Se o que te angustia também é o que te faz suspirar...
Se o que te faz ter vontade de gritar é um interminável silêncio...
Se tudo que você mais almejasse nesse exato momento fosse justamente o que não está "disponível no mercado"...
Se estrelas fossem pegadas no céu do infinito das memórias que o tempo não apaga...
Se a dor fosse consequência da alegria...
Se todos os clichês te levassem ao incomum... e de repente você só desejasse voltar a crer em contos de fadas com finais felizes...
E se eu tivesse coragem de simplesmente desistir...
E se eu conseguisse dormir pra fazer do meu sonho a eterna realidade e assim conseguisse seguir aquelas pegadas de maneira que não tivesse mais essa partícula condiconal que ainda se atreve a por freios no que devria ser...



Não era bem essa versão que eu queria, mas vale, tbm tá bonitinha...

Feliz 7 de abril




E lá se vai um tantão de tempo que essa foto foi tirada. Ok, ninguém saiu bem nela, acho que essa é a melhor parte=)

Pobres criaturas recém saídas do terceiro ano.. primeiro período...

De tantas fotos que tiramos naqule dia, parece que somente essa conseguiu ser ressucitada. As minhas foram "queimadas" por uma CPU defeituosa, as outras eu não sei onde foram parar..

Parafraseando o Ricardo:

jornalismo cruel: cerca de 5 ou 6 nomes que estão ou não nessa foto não sobreviveram ao 2° e 3° período do curso (fora os que eu não lembro...)

jornalismo irônico: nadja no princípio e no fim! ae prof! =]

jornalismo guloso: nós ali com alguns salgadinhos na boca na hora do click

jornalismo fashion: 4 anos e mil looks

jornalismo unido: pula essa parte...

Pois é... essa turma nunca foi das mais "unidas"... mas dá uma saudade...

Tia Reanata e tia Nara acabaram de defender a mono... as gurias arrasaram...

Reny será a próxima e eu nem estarei lá para ver a amante do "chico"=(

O último dia 7 foi dia do jornalista... pra homenagear a mim mesma, mesmo sem ter o tal título ainda, comecei a assinar as matéria em que eu trabalho o texto e não simplesmnte corto e colo. Resolvi ser malandra como os outros estagiários...

Continuo sem ter muita idéia sobre o que fazer como TCC... jornalismo científico, documentário, um híbrido ente cine e literatura... mas, peraí? Será que eu quero mesmo ser jornalista? parece que eu tô vendo a cara de alguém dessa foto aí parando e me perguntado- "E vc vem se fazer essa pergunta depois de 4 anos?".

E eu não sei o que vou ser quando crescer...continuo sem saber...Mas que culpa eu tenho se não existe uma faculdade para escrever livros... dizia algué, naquele 2004.1

Feliz dia do jornalista atrasado pra todos os meus "queridos" coleguinhas de profissão, ou não!