quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mais um bilhete

Só pra te dizer o que você já sabe.


Sim, mais uma vez.


Sobra uma imensa falta.


Tenho saudades constantes e imensuráveis.


Inclusive do que sempre detestei.


Já não tenho a certeza de conhecer teu rosto( nem teu eu).


As lembranças costumam me trair.


Vivo em uma gangorra parabólica.


Freud talvez adoraria a oportunidade de tomar um café comigo.


O jogo continua e eu já não sei até onde devo e quero ir.


Ainda não te vi.


Tenho quase certeza que você já me fitou.


Como eu sei se meus olhos continuam sem exergar a ti?


Simples, meu corpo sente.





Romina Cácia

foto: http://sangha.blogs.sapo.pt/arquivo/840709.html

3 comentários:

Unknown disse...

as vezes usar a gangorra como lançador, e se jogar no que ta na frente sem saber o que é...
tentar nao doi :)

Cla disse...

Sábias as palavras de Eiji.Talvez seja o negócio de unir o sentir ao agir,se doer,coloca band-aid depois!
=)
bjo

Unknown disse...

O limite da solidão está na trangressão daquilo que não devemos publicar, porém, acabamos revelando. A dor de uma paixão se aquartela nas horas bandidas das nossas visões, contudo, assim como nas fitas cinematográficas, o mocinho sempre conquista os corações. Não pela beleza artificial, mas por sua determinação final.